Você não é a Britney

Tem muita síndrome de famoso por aí, sabia? Eu não sei definir muito bem esse comportamento, mas já vi ele acontecer várias vezes. As pessoas realmente acham que não devem responder no whatsapp, não podem aparecer com a roupa X, Y, não pode compartilhar conhecimento e por aí vai…

Não parece, mas seu ego toma decisões por você o tempo todo, em todos os aspectos da sua vida. Vou te explicar agora, neste post, como o ego é aliado a auto sabotagem

A escassez de informação

Sabe aquele pensamento de que não vai dar uma informação nos stories ou nos posts do Instagram por que a concorrência vai te plagiar ou que é bom demais para passar de graça? Então…

Isso nada mais é do que egocentrismo. Você tem medo de partilhar e ficar “sem”.  A crença de que irão te invejar é o puro suco da seu ego querendo exclusividade sobre algo que se ficar só com você não irá dar frutos.

O que te faz pensar que compartilhar conhecimento é ruim? Justamente a sua necessidade de ser único e o medo de escassez, o que configura que você não é alguém próspero. 

Eu demorei um tempo para entender isso, entretanto, hoje entendo que quanto mais eu propagar, mais eu sei e mais terei. Afinal, se plantamos abundância, colhemos abundância.

Não adianta ficar fazendo conteúdo e guardando e muito menos comprando um milhão de cursos na internet e não colocar para fora.

Agora, vou tirar você da sua zona de conforto mais ainda. Fica nesse post e aguarde!

O Ego que destrói

Atenção: tudo que irá ler a partir de agora serve para homens e mulheres que tem medo de aparecer.

Antes, uma história: assim que eu comecei essa ideia de empreender, de montar um escritório, de me mostrar na internet para vender curso e livros, meu Instagram era cheio de fotos na praia, em bares com drinks na mão ou em viagens.

Daí, eu chegava para minha amiga e perguntava a ela se eu tinha que apagar ou não aquelas fotos e passávamos horas em um dilema que nem ela mesma sabia responder. Ficávamos sempre naquela dúvida imensa de não poder ser uma mulher de biquíni na praia e ao mesmo tempo capaz de prestar um ótimo serviço como contadora, por exemplo.

Cheguei a criar outros perfis, naquela ideia de profissional e pessoal, mas sinceramente? DAVA MUITO TRABALHO.

Comecei novamente a entrar em crise existencial e digital: Apagava foto, limitava visualização em stories e blábláblá. Até que um dia, vendo um conteúdo sobre marca pessoal, uma chave virou na minha cabeça.

Era uma frase mais ou menos assim “Você quer clientes ou alimentar o seu ego?”

A vida, infelizmente, não é um Instagram com filtro bacana e organização de momentos bons. Nós fazemos isso nas redes sociais para alimentar algo dentro de nós mesmos e é claro, ser aprovado socialmente.

Só que, se você quer divulgar seu serviço de alguma forma, é importante se libertar das amarras. É claro que não é para você vestir uma CAPA de bom samaritano que só vive para o trabalho. Pelo contrário, você só precisa dosar as duas coisas.

Com o tempo você vai evoluir e saber o que realmente faz sentido para você, dentro da sua comunicação.  

Por último, quero falar sobre algo que está te limitando e você não sabe.

O perfeccionismo é uma doença

Sabe, eu já fui a pessoa que colocava a desculpa em um equipamento especifico. Era sempre “Eu não gravo por que não tenho cenário”, “Não faço vídeos por que não tem quem edite”.

No entanto, eu sempre fui alguém que corria atrás desses objetos que “faltavam”. Quando a minha desculpa era um microfone, eu comprava um e esperava quase um mês, naquela ansiedade gostosa de “dessa vez vai”. Só que, quando o tal microfone milagroso chegava, eu prontamente tinha outra desculpa: “o espaço não está bom, faltam quadros.”

E isso vem sabe de onde? Da comparação. O tempo todo estamos tentando copiar a perfeição de cenários de outra pessoa que está em um nível acima do nosso.

Deu para entender onde eu quero chegar? Percebe como é fácil o perfeccionismo te enganar?

É muito mais fácil colocar culpa em algo ou alguém. Difícil mesmo é admitir a própria culpa de não dar certo, de não ir para frente.

Então, comece antes de estar pronto. No meio do caminho você compra um celular novo, monta cenário, tem uma equipe, sei lá…

Trechos do Meu livro

 

Esse post foi escrito por Deyllane Lacerda, empresária, especialista em neurociência aplicada aos negócios e escritora.

Para aprender mais sobre os padrões de comportamento de consumo, siga-me no Instagram, contrate-me ou compre meus cursos online  e livros.

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