Parece uma cobra camuflada dentro do seu peito e você sequer irá saber que ela existe, a não ser que ela cresça. Mas, sinto te dizer… ela cresce, pica e as vezes até mata.
Talvez você esteja se perguntando: Nunca matei, nem roubei, pelo que eu sentiria tanta culpa a ponto de isso atravessar campos maiores em minha mente e me impedir de prosperar? E é nesse ponto em que precisamos buscar mais fundo do que estamos acostumados ou até mesmo encorajados a fazer.
Entenda agora com esse post como suas emoções bloqueiam seu sucesso.
Infância
O sentimento de culpa vem desde a infância, das palavras que você não disse, das pequenas coisas que fez e foi hostilizado pelos pais/irmãos/família. Vem da sua imagem de si mesmo quando criança, do sentimento de incapacidade de mudar realidades que era pequeno demais para entender.
Depois que crescemos, a culpa nos leva a lugares inimagináveis. Ela vem pra adolescência como um furacão turbinado por hormônios e vai simplesmente criando e reforçando suas raízes dentro da alma. Os primeiros relacionamentos amorosos, as primeiras brigas dentro de casa e a incapacidade de saber o que quer. Isso tudo é só a ponta do iceberg que o jovem de 20 anos irá carregar sem entender.
Mas, vamos lá para a fase adulta…
O adulto cheio de crenças
Já parou pra pensar que suas crenças limitantes vêm do fato de você achar-se incapaz ou indigno de ter aquilo que quer? Tudo isso é culpa.
Algo bastante recorrente que eu costumo ver por aí, é a dificuldade que as pessoas tem de entender o livre arbítrio alheio. Muitas pessoas não querem prosperar porque se sentem culpadas pelo irmão, mãe e pai não estarem no mesmo patamar. Quebrar esse ciclo familiar é mais do que necessário, é urgente.
Parece que colocamos na cabeça que ter dinheiro é errado, já que tem tanta gente pobre, sem nada, sofrendo. Depois que você absorve essa crença fica difícil engrenar em todas as áreas da sua vida.
O Amor não aparecerá para aqueles que não se acham dignos de o ter, o dinheiro não virá para aqueles que vibram na escassez e na própria injúria de ter menos do que aqueles que “não tem esforço nenhum para ser ricos”, assim como não haverá paz interior e contentamento pelo que tem, por achar que não tem direito ao mínimo que já possui na vida.
Minha Experiência
Agora eu rodo a câmera para os meus olhos e revelo o meu olhar sobre o meu processo de auto perdão. Percebi que me culpava quando não estava satisfeita por ter cumprido o básico das minhas obrigações diárias, quando falava em riqueza e ao mesmo tempo me invadia uma insatisfação por outras pessoas não terem o básico da existência em algum lugar do mundo.
A hora de cortar as amarras é bem difícil. Afinal, como sair dessa zona de conforto que é sentir culpa por tudo e depois dizer aos outros que não deu certo por “culpa de terceiros” para obter a desculpa social?
Para finalizar esse Post eu queria te convidar a se perdoar todos os dias, sério. Real. Se perdoe todos os dias, diga a você mesmo: Eu Me perdoo. E toda vez que errar ou permitir que alguém erre com você, se perdoe. Isso sempre dirá mais sobre você e é isso que importa.
Quem escreveu esse post tapa na cara:
Deyllane Lacerda, empresária, especialista em neurociência aplicada aos negócios e escritora.
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